Prefeito de Maricá anuncia corte de ponto para servidores que aderirem à paralisação na educação
O prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), afirmou em um vídeo publicado em suas redes sociais que cortará o ponto dos servidores públicos da educação que faltarem ao trabalho devido à paralisação convocada pelo Sindicato dos Profissionais da Educação de Maricá (Sineduc). “Quem parar de trabalhar durante o dia terá o ponto cortado. Aqui funciona assim: trabalhou, recebeu. Não trabalhou, eu vou cortar o ponto”, declarou o prefeito em tom firme. Reajustes salariais e críticas à mobilização Durante a gravação, Quaquá ressaltou que, em seus dois primeiros mandatos, os profissionais da educação tiveram um aumento salarial acumulado de 76% acima da inflação. Ele também atribuiu a paralisação à influência de um partido de esquerda, sem mencionar qual. “Nossas crianças não podem ficar sem aulas. Se não derem aulas para as crianças, corto o ponto”, reforçou o prefeito. Reivindicações dos profissionais da educação A paralisação, organizada pelo Sineduc, tem como objetivo pressionar a administração municipal para atender a uma série de reivindicações. Entre os principais pontos defendidos pelos profissionais da educação estão: Clima de tensão entre governo e servidores A posição do prefeito gerou reações diversas entre os profissionais da educação e a população. Enquanto alguns defendem a necessidade de manter as aulas para os alunos, outros apoiam a mobilização do sindicato como uma forma legítima de reivindicação por melhores condições de trabalho e remuneração. O impasse continua, e a expectativa é de que novas negociações ocorram para tentar um acordo entre a administração municipal e os profissionais da educação. Enquanto isso, a população acompanha atentamente os desdobramentos desse embate, que pode impactar diretamente o funcionamento das escolas municipais e a qualidade do ensino oferecido às crianças e adolescentes de Maricá.
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