Autor: Anselmo Mourao

Foto: Clarildo Menezes Ação da Secretaria de Cultura transforma biblioteca municipal em palco de encantamento e aprendizado para alunos da rede pública Na última sexta-feira (11), um pedacinho do universo de Monteiro Lobato ganhou vida no coração de Maricá. A Biblioteca Pública Municipal Professora Leonor Leite Bastos de Souza, localizada no Centro da cidade, abriu suas portas para receber os alunos da Escola Municipal Carlos Magno, numa manhã repleta de imaginação, música e encantamento. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Cultura e das Utopias, teve como objetivo aproximar as crianças da literatura infantil brasileira por meio da música e da contação de histórias — e conseguiu muito mais do que isso. Criou memórias. Sob a batuta do músico e coordenador de Literatura, Ronaldo Valentim, e da também musicista Dalva Alves, a criançada foi conduzida por um passeio lúdico pelas obras de Monteiro Lobato. O momento especial celebrou, de forma antecipada, o Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado em 18 de abril, data que marca o nascimento do autor que é um dos grandes pilares da literatura infantojuvenil do Brasil. “Mostrar às crianças a beleza da nossa literatura é essencial. É nessa fase que elas começam a formar sua visão de mundo, e a arte tem papel fundamental nesse processo”, afirmou Ronaldo, com os olhos brilhando de empolgação ao final da atividade. A diretora da escola, Caroline Souza, também fez questão de destacar o valor dessa vivência fora do ambiente tradicional de sala de aula. “Eles estão tão imersos no mundo digital que é um desafio resgatar o hábito da leitura. Mas ações como essa, que tiram a criança do ambiente escolar e a colocam em contato com o universo dos livros de forma lúdica, são extremamente importantes. A Prefeitura está de parabéns”, pontuou. Mais do que um evento cultural, a ação reafirma o compromisso de Maricá com a formação educacional e afetiva de seus pequenos cidadãos. É sobre plantar sementes de amor pelos livros, pela música e pelas histórias que moldam o imaginário — e, quem sabe, também o futuro. Fotos; Clarildo Menezes

Profissionais do Hospital Municipal Conde Modesto Leal compartilham experiências reais e transformadoras que reforçam a qualidade da saúde pública em Maricá Em um cenário onde a humanização do cuidado e a segurança do paciente ganham cada vez mais espaço nas discussões sobre saúde pública, Maricá teve um motivo especial para se orgulhar. Profissionais do Hospital Municipal Conde Modesto Leal marcaram presença no IV Congresso Internacional da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP), realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e levaram na bagagem não só conhecimento técnico, mas vivências reais de transformação no cuidado. O evento, que aconteceu entre os dias 8 e 10 de abril de 2025, reuniu especialistas do Brasil e de diversos países em torno de um objetivo comum: discutir práticas seguras e sustentáveis dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Maricá se destacou com a apresentação de quatro estudos, todos aprovados na categoria “Relato de Experiência” — o que, por si só, já indica que não se trata apenas de teoria, mas de ações aplicadas na prática, que estão fazendo a diferença no dia a dia da unidade hospitalar. Histórias que Inspiram, Resultados que Comprovam Quem esteve no congresso pôde conhecer de perto histórias que, muitas vezes, passam despercebidas fora das paredes do hospital, mas que representam verdadeiros marcos na qualidade do atendimento público. Um dos trabalhos apresentados foi sobre a introdução da hipodermóclise – uma técnica de administração subcutânea de medicamentos voltada para pacientes em cuidados paliativos. Além de ser menos invasiva, a prática demonstrou eficácia na redução de infecções e desconforto, beneficiando 82 pacientes e capacitando 67 profissionais da unidade. Outro relato poderoso trouxe à tona a importância do cuidado com a saúde mental dentro dos hospitais gerais. Com medidas simples, como a substituição de objetos potencialmente perigosos e reforço da presença profissional nos leitos psiquiátricos, a equipe conseguiu reduzir episódios de agressividade e automutilação. A mensagem é clara: pequenas mudanças podem salvar vidas. Ainda falando de segurança, o uso de termômetros infravermelhos no pós-pandemia foi colocado sob lupa. Um estudo revelou como a falha na detecção precisa da febre pode comprometer o diagnóstico de condições graves. A conclusão? A tecnologia precisa estar a serviço da segurança — e não o contrário. Finalizando o conjunto de apresentações, o Hospital de Maricá compartilhou a criação de uma Comissão de Cuidados Paliativos. Em um ano de atuação, a CCPali realizou quase 500 pareceres e dezenas de reuniões com famílias, contribuindo para um atendimento mais humano, respeitoso e centrado nas necessidades reais dos pacientes e de seus entes queridos. Uma Gestão que Valoriza Pessoas Os resultados apresentados no congresso refletem diretamente o investimento contínuo da Secretaria de Saúde de Maricá na valorização dos profissionais e no fortalecimento das práticas de cuidado humanizado. Marcelo Velho, secretário de Saúde do município, destacou que esse tipo de iniciativa comprova o comprometimento da gestão com a qualificação dos serviços prestados: “Estamos investindo para que o atendimento nas unidades de saúde não apenas funcione, mas funcione com excelência, empatia e segurança.” A diretora de enfermagem do hospital, Nelcimar Gomes, também expressou com orgulho a importância do reconhecimento: “Ver nossos profissionais sendo valorizados em um congresso dessa magnitude é a prova de que estamos trilhando um caminho sólido rumo à excelência na saúde pública.” O Que Isso Significa para a População? Para quem depende do SUS em Maricá, isso significa mais do que boas notícias. Representa um salto na qualidade do atendimento, o fortalecimento de um modelo de saúde baseado em respeito, acolhimento e eficiência. Cada estudo apresentado é um passo na direção certa — aquela que coloca o ser humano no centro do cuidado. E mais do que evidências científicas, o que os profissionais de Maricá levaram ao congresso foram histórias reais, vividas com coragem e dedicação. Em tempos em que a saúde pública é frequentemente colocada à prova, ver uma equipe se destacando por boas práticas é um sinal de que sim, é possível fazer diferente. E Maricá está fazendo.

Subtítulo: Cidade fluminense sediará a Assembleia Geral da Associação de Cidades e Municípios BRICS+ em maio de 2025 Maricá, cidade localizada no estado do Rio de Janeiro, tem se destacado no cenário internacional ao assumir um papel ativo na cooperação entre cidades globais. Recentemente, o vice-prefeito João Maurício de Freitas representou Maricá na Reunião de Direção da Associação de Cidades e Municípios BRICS+, realizada no Irã. Durante o evento, ele convidou os presentes para a Assembleia Geral da associação, que ocorrerá de 26 a 28 de maio de 2025 em Maricá. Este encontro integra a agenda oficial da presidência brasileira do BRICS em 2025, reforçando a importância do protagonismo das cidades no desenvolvimento global. ​ A Associação de Cidades e Municípios BRICS+ foi fundada em 2024 com o objetivo de aprimorar o autogoverno local e defender os interesses dos governos municipais no palco internacional. A presidência da associação é rotativa, com cada país assumindo o cargo por um período de um ano. O primeiro presidente foi o prefeito de Kazan, Ilsur Metshin. ​brics.brABM+1brq+1 Maricá tem se destacado por suas políticas públicas inovadoras, como o transporte gratuito, a moeda social Mumbuca e o programa Passaporte Universitário. Essas iniciativas visam melhorar a qualidade de vida da população e abordar questões sociais críticas, como fome, saúde, educação, segurança pública e cultura. ​ A participação ativa de Maricá em eventos internacionais, como a Reunião de Direção da Associação de Cidades e Municípios BRICS+ no Irã, e a futura Assembleia Geral em maio de 2025, destacam o compromisso da cidade com a cooperação internacional e o desenvolvimento sustentável. Essas ações reforçam a importância do protagonismo das cidades na construção de soluções para os desafios globais.

Unindo tradições vinícolas e inovação, os municípios fluminenses se preparam para um futuro próspero no enoturismo. Maricá e Areal, dois municípios do estado do Rio de Janeiro, estão unindo forças para inserir a região no circuito nacional do enoturismo. Na última sexta-feira (11/04), os prefeitos Washington Quaquá, de Maricá, e Gutinho Bernardes, de Areal, firmaram um termo de cooperação técnica, cultural e econômica com o objetivo de desenvolver projetos inovadores nas áreas de viticultura e enologia.​ Uma Parceria Promissora A colaboração entre as duas cidades visa a criação de uma marca de vinhos exclusiva de Maricá, a construção de uma vinícola-hotel em Areal e a instalação de uma cave de vinhos em terras maricaenses. Além disso, está previsto o desenvolvimento de infraestrutura de transporte, como a construção de um heliponto, para facilitar a mobilidade entre os municípios e impulsionar o turismo regional.​ O presidente da Empresa Municipal de Turismo e Cultura de Maricá, Antônio Grassi, está coordenando as iniciativas conjuntas, reforçando o compromisso com o desenvolvimento turístico e econômico da região.​ Visão de Futuro O prefeito Washington Quaquá expressou entusiasmo sobre o potencial da parceria:​ “Gutinho descobriu ouro aqui. A cidade produz ótimos vinhos, alguns até premiados. Assim como é feito com o vinho do Porto, em Portugal, vamos produzir os nossos rótulos com a marca de Maricá utilizando as uvas cultivadas em Areal. Agora, o turista vai para a cidade mais bonita do mundo, que é o Rio de Janeiro, em duas horas vem beber vinho em Areal e depois vai pegar uma praia em Maricá. Essa triangulação será o futuro do turismo no Rio de Janeiro.”​ Por sua vez, o prefeito Gutinho Bernardes enfatizou a importância da colaboração:​ “Não existe estado forte sem interior forte. E é isso que as duas cidades estão fazendo com essa parceria. É uma honra e um orgulho ter Maricá como cidade irmã de Areal nesta iniciativa inédita para o estado. Vamos fazer uma grande conexão turística entre a serra e o mar, com muito vinho e gastronomia de qualidade.”​ Investimentos em Infraestrutura e Educação A iniciativa também contempla investimentos em infraestrutura turística e educacional. Maricá está em processo de construção do Hotel Maricá, um empreendimento de 166 apartamentos, restaurante e centro de convenções, localizado ao lado do Aeroporto de Maricá, em Araçatiba. Com previsão de inauguração para 2026, o hotel visa atender tanto ao turismo quanto ao setor empresarial, especialmente os profissionais que utilizam o aeroporto para operações offshore. ​Prefeitura de Maricá+4Prefeitura de Maricá+4codemar-sa.com.br+4Maricá Info+2Marcas e Mercados+2Prefeitura de Maricá+2 Além disso, Areal tem investido na capacitação de produtores locais. Em fevereiro de 2023, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (EMATER-RIO) iniciou um programa de fomento à viticultura, fornecendo mudas e suporte técnico a pequenos agricultores. A expectativa é diversificar as fontes de renda e consolidar Areal como a “capital da uva” do estado. ​Governo do Rio de Janeiro+2Governo do Rio de Janeiro+2Conexão Safra+2Conexão Safra+1Governo do Rio de Janeiro+1 Perspectivas para o Enoturismo A região já conta com empreendimentos que destacam a viticultura como atrativo turístico. O Borgo del Vino, por exemplo, é uma vinícola em Areal que combina produção de vinhos com hospitalidade, oferecendo aos visitantes uma experiência completa no mundo do vinho. ​Cobertura cultural no Rio de Janeiro Com essas iniciativas, Maricá e Areal buscam não apenas fortalecer a economia local, mas também posicionar o estado do Rio de Janeiro como um destino de referência no enoturismo, oferecendo aos visitantes uma rica experiência que une tradição, cultura e inovação.​

Mais de mil negócios foram notificados por operar sem alvará adequado para atividades de alto risco Empresas precisam estar regularizadas Entre janeiro e março de 2025, a Prefeitura de Maricá notificou cerca de 1.200 empresas por falta de alvará para atividades consideradas de alto risco. A Secretaria de Gestão Tributária e Fiscal (SEGET) liderou a ação com base em fiscalizações e cruzamento de dados. A maioria dos negócios notificados são microempresas e empresas do tipo LTDA. Esses estabelecimentos atuavam sem a devida autorização exigida por lei. O que são atividades de alto risco? Segundo a Resolução Cogire/Jucerja nº 7, de 5 de abril de 2023, atividades de alto risco exigem liberação do Corpo de Bombeiros. Isso ocorre devido ao potencial de perigo envolvido. Para funcionar legalmente, a empresa deve seguir normas rígidas de segurança contra incêndios e pânico. Objetivo é orientar, não punir A secretária de Gestão Tributária e Fiscal, Lawrice Souza, explicou que o foco da fiscalização é educativo. “Queremos apoiar os empresários nesse processo. Regularizar o negócio evita multas e fortalece a economia local”, afirmou. Ela destacou que o município deseja empresas legalizadas, operando com segurança e contribuindo com o desenvolvimento de Maricá. A importância do alvará para a sociedade O subsecretário de Tributos, Bernardo Oliveira, reforçou o papel do alvará. “É uma forma de garantir que a empresa segue normas legais e oferece segurança à população”, disse. A legalização também protege o meio ambiente e assegura padrões sanitários adequados. Como é feito o processo de notificação? Segundo Guilherme Porto, gerente de Cadastro de Pessoas e Atividades Econômicas da SEGET, o envio das notificações é feito pelo Domicílio Tributário Eletrônico (DTE). Esse canal garante uma comunicação oficial e segura entre a prefeitura e os empresários. Após o recebimento da notificação, o empreendedor tem até 30 dias para regularizar a situação. Como obter o alvará de forma rápida Todo o processo de solicitação do alvará pode ser feito online, pelo Sistema de Registro Integrado (REGIN). A plataforma facilita o envio de documentos e acelera a liberação da licença. Conclusão A ação da Prefeitura de Maricá mostra o compromisso com a legalidade, segurança e desenvolvimento econômico. Ao incentivar a regularização, o município protege a população e cria um ambiente mais saudável para os negócios locais.